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A CAMINHADA - Poema de Judith Luacute

 

A caminhada tem sido longa e às vezes tortuosa. Mas eu não desisto nunca. Não deixo que as feridas da alma ofusquem o meu caminho.

As minhas cicatrizes são troféus as minhas vitórias.
São mais de seis décadas de vida, ao longo das quais, nem tudo foram flores.  Encontrei e caminhei por   jardins de rosas, nos quais as picadas dos espinhos eram mais dolorosas que o aroma das flores.  Mas, isso   nunca me impediu de colher as flores  e com elas fazer um lindo  ramo, com as quais  enfeitei a sala da minha vida.
A vida não  é  fácil,  se assim fosse não  receberíamos a primeira  palmada da parteira  
e nem choraríamos ao nascer.
Sempre interpretei esse gesto, como um aviso para a vida difícil  que nos  espera  fora do ventre materno. A palmada dói, porém, desperta-nos para a vida.
Faça de cada palmada que a vida lhe der na vida uma experiência.  Se a dado momento da sua caminhada por qualquer motivo não poder viver como anteriormente, viva a vida como ela se lhe apresenta.
Não diga porquê eu Senhor?  Diga, obrigada senhor por essa nova oportunidade de viver.
Seja forte. E continue vivendo, não  desista nunca.
Todos  nós  somos  fortes,  sobretudo  quando  a opção  de sermos fortes é  a única  que  deslumbramos para continuarmos vivos.
Lembre-se sempre, nós  somos aquilo  em que acreditamos ser.
A mente tem muita força.
Seja você  mesmo, não  importa  em que circunstâncias.
A vida tem sempre duas faces, escolha  a face positiva.

Por: Judith Luacute

18/6/2024