TAMBORES DE ARROZAL É VENCEDOR DO TROFÉU MOSQUITÃO
Carlos Junior (esquerda) e Sandro Vox (direita) nos
Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, exibindo o Troféu Mosquitão.
Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro, exibindo o Troféu Mosquitão.
O Documentário sobre o Jongo
do distrito de Arrozal, em Piraí-RJ, ganhou Prêmio no Festival de Cinema de
Cabo Frio. O filme concorreu com mais quatro finalistas, na categoria melhor
direção, e arrebatou a primeira colocação.
A entrega do Troféu Mosquitão se
deu quinta-feira, 10 de outubro 2019, num evento promovido pelo Cine Mosquito,
idealizador do Festival, que contou com a presença de centenas de diretores,
produtores e especialistas do cinema brasileiro, no Centro Cultural Usin4, em
Cabo Frio-RJ. O evento comemora os 10 anos de existência do Cine Mosquito, o
que o torna, o mais antigo Cineclube da Região dos Lagos.
“Tambores de Arrozal” é uma
produção cinematográfica da Produzcultura, com direção geral de Carlos Junior,
direção fotográfica de Sandro Vox e produção executiva de Eufrate Almeida.
O filme narra a história do
Jongo da Fazenda Cachoeira, um dos mais antigos grupos de Jongo do Vale do Café.
O significativo Troféu
Mosquitão foi entregue ao diretor do filme, Carlos Junior, sob aplausos do
público presente.
“Quero render agradecimentos à direção do Cineclube Mosquito, pela realização desse lindo evento e ressaltar a relevância desse Festival, um dos mais importantes do Estado do Rio de Janeiro. Aproveito a oportunidade para fazer um agradecimento especial aos integrantes do grupo de Jongo da Fazenda Cachoeira, sem os quais
não seria possível a realização do registro dessa importante memória histórica,
que faz parte da cultura brasileira. Este Troféu é um reconhecimento do trabalho e esforço de toda a equipe de documentaristas, que fez um verdadeiro levante
histórico do Jongo de Arrozal, contando com a infalível memória do Mestre Jongueiro,
do alto dos seus quase 80 anos, é o mais antigo do grupo, Edgar Camilo (Mestre
Gaio, como é popularmente conhecido). Ele foi o responsável pela remanescência,
naquele território, da prática da manifestação cultural que tem suas raízes no
povo Banto, oriundo do Congo e de Angola, o Jongo”. Finalizou o diretor.
Por: Eufrate Almeida
MTB 72.842-SP